Desde criança, a gente aprende na escola a importância dos famigerados 3R’s; Reutilizar, Reduzir e Reciclar. Infelizmente, na vida adulta, acabamos negligenciando a importância dessas atitudes, não só para o meio ambiente, mas principalmente como forma de autocrítica ao nosso modelo de consumo.
Hoje, no mundo da moda, a política dos 3R’s é algo mais crucial do que nunca. Com a popularização do fast fashion, os hábitos de consumo da sociedade em geral mudaram drasticamente, tendo em vista que as pessoas deixaram de priorizar a qualidade e durabilidade dos produtos e passaram a valorizar mais as tendências de moda, o preço baixo e o consumo rápido e fácil de itens de vestuário e acessórios.
O fast fashion e suas consequências
Mas afinal, o que é fast fashion?
Fast fashion significa, de forma literal: “moda rápida”, e consiste em uma modalidade de consumo criada na década de 70, que visa ampliar o acesso à moda através da diminuição dos preços dos produtos ofertados, mão de obra barata, agilidade na produção e utilização de materiais de baixo custo.
Apesar de o fast fashion trazer benefícios e ampliar o acesso à moda por pessoas de baixa renda, há também muitos malefícios decorridos desse tipo de produção.
Primeiramente, a questão da durabilidade é um fator chave para a problematização de produtos derivaos da moda rápida. Estima-se que cada peça derivada do fast fashion é utilizada menos de 5 vezes desde a compra, além de gerar 400% mais emissões de carbono que as peças de fabricação comum, o que contribui para que a indústria da moda seja a segunda mais poluente do mundo.
No que tange ao consumo, esse tipo de fabricação também desperta a necessidade nos consumidores de adquirirem muito mais roupas. A falta de durabilidade dos produtos acaba causando um efeito dominó que envolve grandes produções de lixo, insatisfação com a qualidade das roupas por parte dos clientes, condições precárias de trabalho devido à alta escala de produção e a desvalorização do mercado da moda, que, segundo a professora e designer Maíra Zimmermann, acaba sendo transformado em uma mera competição por velocidade.
O que fazer para evitar o descarte rápido das roupas
Diante disso, reutilizar é uma das melhores formas de colocar em prática o consumo consciente. A moda básica é um exemplo ideal de como estar sempre dentro das tendências de moda, sem precisar fazer o descarte frequente de peças porque simplesmente já se tornaram ultrapassadas: o básico nunca sai de moda.
Quando se trata de “Reduzir” a melhor solução é adquirir peças mais duráveis, compostas por materiais de boa qualidade, o que evita o desgaste e o exagero no consumo.
Aqui mesmo em nosso site você consegue adquirir camisetas feitas com um dos materiais mais nobres do mercado: o algodão egípcio, e nossas peças duram aproximadamente 07 vezes mais que os itens básicos comuns vendidos no mercado
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Upcycling
Outra ferramenta chave para evitar o desperdício e o descarte inapropriado no meio da moda é o upcycling, que consiste basicamente em dar uma nova função ou uma nova cara àquelas peças que estavam inutilizadas ou seriam descartadas.
Esse modo de reciclagem, além de ser altamente sustentável quando se trata da questão ambiental, também é uma ótima alternativa para a sustentabilidade financeira, pois você adquire uma peça nova através da reforma de itens antigos.
Um exemplo disso é a técnica conhecida como patchwork, que consiste no reaproveitamento de retalhos de tecidos que seriam descartados para dar origem a novos looks, muito explorada por algumas empresas do mundo fashion.
Por fim, a personalização das roupas com tintas, miçangas, e estampas também é uma opção incrível para deixar seu guarda-roupa exclusivo e com a sua cara!
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